Que horas ficou tarde para mudar? Que horas, tarde ficará, para não conseguir mais mudar?

sexta-feira, dezembro 30

Não Adoeça no Fim de Ano

Eu estou, nesse momento, aguardando atendimento na emergência de um hospital, neste caso, Mãe de Deus. Fazem 52 minutos que passei pelo setor se triagem e cadastro para aguardar o atendimento. O que eu sinto não vem muito ao caso mas para ilustrar, rapidamente, são sintomas muito fortes de labirintopatia (o popular labirintismo). Este, senhores, é o fato. Vamos as críticas.

É de se entender que quando nos aproximamos das festas de fim de ano a tendência é de que os serviços e atendimentos sofram uma piora. Mas não faz sentido, pelo menos pra mim, que o mesmo ocorra nos hospitais. Médicos e plantonistas ganham muito bem para poder transformar este dia "perdido" em uma viagem a Paris em qualquer outra data.
Ja passam agora de 60 minutos de espera e eu me sinto sortudo em não estar morrendo, porque em uma hora um infarto pode ser fatal, um derrame pode mudar minha vida, uma infecção pode piorar, etc. Ah e, claro, enquanto isso, o estacionamento pago agradece.

Então fica aqui minha sugestão: não fique doente nestas datas de fim de ano, peça que o problema aguarde até o dia 10/01, ou que chegue antes do 21/12.
De volta ao aguardo e tenham todos um saudável ano novo!

quarta-feira, dezembro 28

A Lei do Blur

Existe uma certa lei, um certo "faz assim pra nao se incomodar" que diz que devemos (editores e finalizadores) borrar os rostos dos jovens menores de 18 anos que são flagrados fazendo determinadas transgressões. Este, meus caros, é o fato. Vamos a critica:
O que vai fazer com que este comportamento mude se - hipotéticamente - eu, menor de idade , posso fazer o que bem entender nas ruas já que por lei (ou pelo "faz assim") não vou ser identificado?
A probabilidade de meus pais ficarem sabendo é quase zero e a de eu mudar...menor ainda.
Infelizmente temos que acatar a ordem do "blur" e rezar para que algo seja feito, para que algo mude porque desta forma existirá sempre um vencedor: a impunidade.
Até quando ficaremos parados?