Se subo ou se caio, momentos de maio me sobem a mente. Efeito semente.
Semente que brota, que sobe, que abre, se espalha num templo não grande o bastante.
Bastante é o que falta, de espaço sem portas, que em certa hora, bate e não passa.
Trancado, encolhido. Sensos, sentidos. Por onde não passa, há de quebrar.
Quebra-se, explode, não mata nem morre. Talvez o fizesse, se tudo soubesse.
Nas palavras do som, sigo andando. Não mais cantando, entretendo solidão.
Sozinho no mundo. Um brilho, relance profundo. Encontro do eu, com meu eu que está só.
Guardado e no aguardo, agora desperta, com pressa, com fome a busca da presa.
Sinergicamente, no arrasto e aos poucos, tomando o controle que um dia foi seu.
Alinhando na reta, deitando na curva, voando no raso e subindo ao fundo.
Vai regressar. Voltar. Quem um dia dormiu, há de acordar.
Bum.
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