Que horas ficou tarde para mudar? Que horas, tarde ficará, para não conseguir mais mudar?

segunda-feira, março 26

Especial Rio de Janeiro - Roger Waters

Estive no Rio, neste fim de semana, e pude ter o prazer, honra e sorte de ter presenciado o que eu classifiquei "o melhor show que já fui". Claro, que não tenho grandes experiências mas, já ví Pearl Jam, Offspring, Bad Religion, NOFX, Jimmy Cliff, The Wailers, Ziggy Marley, Metallica, Sepultura, Australian Pink Floyd e por aí vai...

Pra quem conhece o DVD "Pink Floyd - PULSE", pode ter uma noção do que foi o show. Um telão no palco passava os filmes, que acompanhavam as músicas. Aliás, filmes de encher os olhos e perfeitamente sincronizados não só à elas, mas também, com às atuações de Waters.


O que eu colocaria, como ponto fraco do show, foram duas ou três músicas que não foram cantadas e sim, um descarado playback. Isso não diminuiu a beleza do show, mas não era necessário, afinal, ali estava o "criador".

Foi montado (no sambódromo), um sistema de som quadrifônico, dando a sensação de estarmos cercados pela música e, principalmente, os efeitos sonoros das músicas de Dark side of the moon.
Mais de 35 mil pessoas estiveram presentes nesse dia. Graças a Deus, eu era uma delas.
Valeu ficar em pé, desde as 18:00 da tarde, até quase uma hora da manhã.

Pra mim, o show foi mais que entretenimento. As músicas selecionadas, tocavam diretamente a ferida mundial. Guerra, fome, política e abusos que sofre o povo. Confesso, que determinadas pessoas, me irritavam quando Waters tocava músicas como "Another brick in the wall" e "Confortably numb", pois suas atitudes davam a entender que nada sabiam sobre o músico, além do que escutavam no rádio. Mas, pelo menos é o primeiro passo para descobrir um mundo de críticas envolto em melodias fantásticas, como em todo álbum "DSOTM", a música "In the Flesh", "The final cut", "Sheep", e, minha preferida da noite, "Leaving Beirut"!

É difícil contar sobre o show, pois, há muito o que falar. O espetáculo de luzes, o porco inflável que subiu aos céus até desaparecer, o astronauta inflável que passeou pelo palco, as amizades que fiz com gente de todo o Brasil, as explosões, fogos, a simpatia da banda, o prisma formado por lasers em cima do palco e, até uma explosão no gerador, que nos deixou 12 minutos sem som, foram inesquecíveis!

Em resumo, um show inesquecível! Tinham pessoas de todas as idades; pais e filhos juntos ou separados; pretos, brancos e amarelos; cabeludos, sem cabelos e cabelos penteados, enfim, todas as tribos juntas pra ouvir um só som!

Confesso, que senti falta dos acordes de Gilmoure, mas, quem sabe um dia ele cede e... eles voltam. Por enquanto, ficamos no aguardo e torcendo. Torcendo MUITO!

Pra quem foi no show, e vir a ler meu post, vai sentir falta de algumas coisas, mas escrever tudo seria difícil e deixaria o texto, longo demais. Então, peço desculpas.

Abaixo, seguem algumas imagens que captei no show.
Para os vídeos, basta clicar abaixo:

Video 1

Vídeo 2

Vídeo 3

Vídeo 4





Um comentário:

Anônimo disse...

2007 mal começou e já teve o show do ano! Viajei mais de 2.000 km para ver o espetáculo. Viajaria 20.000 se fosse necessário. Parabéns pelo artigo, descreve muito bem os mágicos momentos que aconteceram no sambódromo.

Alisson Nunes - Salvador - BA